quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ele...


Ele há rostos que nos tocam. Nos ficam. E nos perseguem. É assim o rosto deste homem. A preto e branco na foto. Porque sim. Porque só conheço duas cores. Estas duas. Tudo o resto são derivações. Mas ele é único. E vejo-o. Encostado à parede do meu quarto. À espera de mim. Ninguém sabe o que espera. Ele sabe... Há vozes como a dele, doces e ternas, que nos fazem voltar ao início de tudo. Ao algodão doce com sabor à magia dos momentos que ele me proporciona. Ás histórias de encantar. Ele é um menino ainda. De voz adormecida e rosto calado. A mão estendida. À espera de mim. Do amor que o toque. Do meu abraço. Que lhe fale baixinho ao ouvido. Só para ouvir de novo dizer-lhe o quanto eu gosto e preciso dele...

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